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Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul.
Os estados que integram essas regiões apresentam várias características
em comum, no entanto, é necessário ressaltar que não há homogeneidade,
sendo que cada unidade apresenta peculiaridades socioeconômicas.
Conforme essa proposta de regionalização
do território brasileiro, o norte de Minas Gerais faz parte do complexo
regional nordestino, o extremo sul do Mato Grosso pertence à região
Centro-Sul e o restante do seu território faz parte da região da
Amazônia, a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia, e o extremo
sul do Tocantins pertence à região Centro-Sul.
1 – Amazônia
Compreende toda a extensão da floresta
Amazônica localizada em território brasileiro. Integrada por todos os
estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e
oeste do Maranhão. É uma região que apresenta baixa densidade
demográfica.
As atividades econômicas desenvolvidas
são: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante,
extrativismo vegetal, mineração e o setor industrial, com destaque para a
zona industrial de Manaus.
2 – Centro-Sul
O complexo regional do Centro-Sul
corresponde a quase um terço do território nacional, compreende aos
estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas
Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato
Grosso e extremo sul do Tocantins.
É o complexo regional mais desenvolvido
economicamente, abriga a maior parte do parque industrial, das áreas de
atividades agrícolas mais modernas, dos bancos, mercados de capitais,
empresas transnacionais, comércios e universidades do país. É
extremamente urbanizado.
3 – Nordeste
O complexo regional do Nordeste vai
desde a porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo
todos os estados nordestinos. Abrange cerca de 30% do território
nacional.
É a região onde ocorreu o processo de
povoamento do país. Possui grandes contrastes naturais e socioeconômicos
entre as áreas litorâneas, mais urbanizadas, industrializadas e
desenvolvidas economicamente, e o interior com predomínio de clima
semiárido e grandes problemas sociais.
As principais atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional são:
Meio Norte – extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana-de-açúcar e arroz.
Sertão – pecuária
extensiva e de corte, agricultura (milho, feijão e cana-de-açúcar) e o
cultivo irrigado de frutas e flores. Nas áreas litorâneas ocorre a
extração de sal. Também há a presença de indústrias (polo têxtil e de
confecções).
Zona da Mata –
predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura
canavieira destinada para a exportação do açúcar. Além da cana, ocorre o
cultivo do cacau e do fumo. Destaca-se também a produção de sal
marinho, principalmente no Rio Grande do Norte.
Agreste – a principal
atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária
extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a
pecuária leiteira.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Graduado em Geografia
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões geoeconômicas do Brasil "; Brasil Escola.
Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-regioes-geoeconomicas-brasil.htm>.
Acesso em 15 de setembro
de 2016.
Bons Estudos e
Divirtam-se
Prof. Elienai
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